É uma reorganização do espaço de aprendizagem estimulando a interação horizontal entre pares dentro da sala de aula.

Formam-se grupos reduzidos de estudantes, agrupados de forma heterogênea quanto a níveis de aprendizagem, cultura, gênero, raça etc. Esse tipo de organização inclui todos os estudantes, que contam com o apoio de voluntários/tutores, além do professor responsável pela aula, para mediar as interações. Pesquisa, cooperação, curiosidade e uso de tecnologias de comunicação em sala de aula passam a ganhar protagonismo. Metodologias Ativas de Aprendizagem ganham destaque.

As atividades que acontecem são de caráter instrumental e de apoio às tarefas escolares onde o estudante deve cumprir um roteiro de estudos de maneira autônoma, porém com tutoria para esclarecimento de eventuais dúvidas.

Forma de extensão do tempo de aprendizagem no contra turno, nos fins de semana e até mesmo nas férias que propõe a criação de espaços extraclasse nos quais os estudantes realizam atividades, acompanhados por voluntários. A ampliação do tempo de aprendizagem traz impacto importante na melhora dos resultados educativos.

Uma estratégia bastante engajadora são as aulas-passeio que podem acontecer em universidades, empresas, embaixadas, etc, possibilitando os estudantes a conhecer outros espaços e realidades.

Consiste na formação de familiares (utilizando o espaço da escola e com a atuação de voluntários) com o propósito de facilitar o desenvolvimento de habilidades elegidas por eles próprios.

É a implementação de um programa que gera nas famílias o desejo de participar e melhorar de vida, por meio da aprendizagem própria e de seus filhos.

São benefícios da Escola da Família:
(a) oportunidade de aprendizagem profissional e empreendedorismo, contribuindo para superação da desigualdade social;
(b) oportunidade de estudo para a família;
(c) Interação entre a escola e a família;
(d) cumplicidade entre famílias e escola na formação dos estudantes;
(e) maior confiança das famílias na escola e nos professores;
(f) aumento da participação da comunidade na escola.

Modelo de prevenção e resolução de conflitos baseado no diálogo como ferramenta para superar as desigualdades.

Nesse modelo a resolução do conflito se dá por meio do consenso ou consentimento entre as partes envolvidas. As normas são elaboradas de maneira colaborativa por toda a comunidade e observam dois aspectos:
a)Ética: as decisões e acordos dependem da construção coletiva, fruto do que foi discutido e pactuado por todos.
b)Democracia deliberativa: baseia-se no diálogo e no consenso como substitutos da votação e do conflito.
Em sala de aula estudante “infrator” responde por suas ações, mas ganha apoio dos colegas e da escola para corrigir o comportamento.

É um processo profundo, rigoroso e ético de desenvolvimento profissional pelo qual passam os educadores e ajuda a transformar ou consolidar escolas em Comunidades de Aprendizagem.

Pode ser dividido em dois momentos:
(a) Instalação: docentes ou voluntários são instigados a sonhar, compreender e aplicar as Atuações de Êxito na escola;
(b) Formação continuada: são apresentados ou relembrados conhecimentos em relação às teorias e investigações educativas mais relevantes no cenário científico contemporâneo.