Acredito que valorizar a cultura afro-brasileira seja importante não apenas em um dia ou mês, mas o ano inteiro, tendo em vista o racismo e desigualdade ainda existentes em nossa sociedade. Contudo, pensando em trazer ações concretas para mais perto da comunidade, a proposta do sarau artístico foi valorizar as expressões da cultura negra em suas variadas vertentes, sejam as mais tradicionalmente conhecidas, como a capoeira e o maculelê, passando pela música, a poesia, dança até chegar à batalha de rimas, usada pela juventude como ferramenta de denúncia sobre as condições de exclusão, que atingem fortemente jovens negros.”
Janaína Egler Frota, Educadora Social Praça dos Direitos.
No mês da Consciência Negra, Sarau Artístico leva à comunidade de Ceilândia a valorização da cultura afro-brasileira e a promoção de artistas negros locais.
O evento gratuito aconteceu na Praça dos Direitos, em Ceilândia, e foi promovido com apoio do coletivo de instituições e órgãos governamentais, dentre eles, Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Centro de Juventude de Ceilândia (CJ), Centro Cultural Ceilândia Norte, Biblioteca Pública de Ceilândia, Diretoria Praça dos Direitos e IECAP – Agência de Transformação Social.
Segundo o coordenador do evento pelo Centro de Juventude, Leonard Alves, o Sarau tem relevância para os alunos do CJ e toda a população, além de marcar a primeira parceria do Centro de Juventude com as coordenações do espaço cultural de Ceilândia Norte. “Nosso Sarau Artístico traz personalidades pretas de Ceilândia para contribuir com Arte, Educação e Cultura para a sociedade. É de máxima importância dar espaço para expressão, afeto e informação”, afirma Leo.
O Sarau apresentou uma variedade de atividades para a valorização da cultura afro-brasileira, ação que deveria acontecer o ano inteiro, reforça Janaína Egler Frota, Educadora Social Praça dos Direitos. “Acredito que valorizar a cultura afro-brasileira seja importante não apenas em um dia ou mês, mas o ano inteiro, tendo em vista o racismo e desigualdade ainda existentes em nossa sociedade. Contudo, pensando em trazer ações concretas para mais perto da comunidade, a proposta do sarau artístico foi valorizar as expressões da cultura negra em suas variadas vertentes, sejam as mais tradicionalmente conhecidas, como a capoeira e o maculelê, passando pela música, a poesia, dança até chegar à batalha de rimas, usada pela juventude como ferramenta de denúncia sobre as condições de exclusão, que atingem fortemente jovens negros.”
Participaram da programação especial da Consciência Negra: Casa Ieda Santos Delgado, Margô Oliveira, Batalha do 09, Studio MaryMell, Daniel Landim, Marcelo Café, grupo de dança In The Hood e o Grupo Mestre Romeu, de capoeira.
Confira a ação na galeria abaixo.














